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Reter ou represar talentos

Outro dia ouvi um colega de Recursos Humanos falar sobre a importância que a sua empresa dava à retenção de talentos. O assunto permitiu diferentes abordagens e discussões. Uma delas era o real significado da palavra “talento”. Na minha avaliação, nenhum ambiente corporativo no mundo possui talentos. Existem, sim, profissionais de alto desempenho nas organizações que conseguem superar dificuldades para construir soluções de forma compartilhada e apresentar um resultado normalmente acima do que era esperado.

Quando boas políticas e práticas gerenciais são estruturadas e implementadas pelo RH para apoiar o desenvolvimento dos profissionais de uma empresa, com alinhamento estratégico aos negócios da organização, surge uma oportunidade para que o potencial de um funcionário seja “liberado” e ele alcance esse alto desempenho.

Talento não é uma pessoa. É uma aptidão que se não for inata, pode ser desenvolvida e evidenciada. Pessoas detêm talentos. “Reter talentos” é o mesmo que “represar o desenvolvimento de aptidões”. É esse o papel que o RH de sua empresa vem praticando? Dificilmente será se um programa de práticas gerenciais, aquelas que dão ao gestor condições de estimular o desenvolvimento da equipe, tiver sido amplamente estudado pensando-se em pessoas em primeiro lugar.

<Este post foi posteriormente publicado como artigo no jornal Positivo (Guarulhos) em fevereiro de 2009, pág. 11. Para ler, clique aqui >

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