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O cara do ano

Reconhecimento facial das fotos inseridas no Facebook. Essa é uma das novidades que estará disponível, inicialmente, para usuários nos Estados Unidos. Na verdade, nem é algo tão novo, uma vez que em julho passado o Facebook já havia anunciado testes nesse sentido. De qualquer forma, cada vez mais busca-se melhorar a experiência do usuário, o que é sempre muito positivo.

Neste “mundão virtual”, vencerão aqueles que fizerem uso da tecnologia de forma inovadora. E que saibam comunicá-lo adequadamente. Não por acaso, Mark Zuckerberg foi eleito a “Pessoa do Ano 2010” pela revista Time.  De acordo com Lev Grossman, jornalista que redigiu o perfil de Zuckerberg para a publicação norte-americana, “ele foi premiado por conectar mais de 500 milhões de pessoas e mapear as relações entre elas; por ter criado um novo sistema de compartilhamento de informações e por ter mudado a forma como vivemos hoje”.


Considero puro exagero a primeira e a última justificativa de Grossman. Zuckerberg não conectou ninguém; apenas tornou possível que uma plataforma reunisse espontaneamente as pessoas interessadas nesse tipo de rede social. E deu certo. Tão certo que esta semana, a revista Forbes estimou a fortuna de Zuckerberg em US$ 6,9 bilhões. Também não foi Zuckerberg que mudou a forma como hoje vivemos. Um processo de mudança pode contemplar bem mais que 26 anos, idade atual da “Pessoa do Ano”. O próprio Facebook ainda nem completou sete anos de existência. No máximo, Zuckerberg contribuiu para dar continuidade a um processo iniciado muitas décadas atrás.

Mas o que tornou o Facebook um grande sucesso ao longo destes anos, todos já devem supor. Não foi propriamente a genialidade de seu criador. Arriscaria dizer que foi o trabalho em torno daquela marca ou uma boa comunicação sobre as facilidades e os atrativos dessa rede social, sobrepondo-se à percepção dos usuários a respeito de outras redes.  Falo de hipóteses. Seria, claro, necessário pesquisarmos desde o início da fundação do Facebook para encontrarmos as respostas corretas. Se você ainda acredita que isso pouco conta para justificar o atual sucesso da rede, é só prestar atenção na frequência de seus novos pedidos de conexão desde a estreia do filme  “A Rede Social” no Brasil. Nada é por acaso.

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